Estive na Bairrada durante o fim-de-semana do “Aqui na Bairrada” sem ter participado (o aniversário do sobrinhão tem prioridade), e encontrei por coincidência o António Mendes Nunes e a Joana Pratas durante o pequeno-almoço. Fiquei a saber que o vencedor da grande medalha de ouro foi este espumante mas do ano 2008, do qual sou um consumidor habitual embora o stock esteja em baixo.
Ora, arregacei mangas e, durante o almoço no Rei, fomos obrigados a acabar com as duas últimas de 2007. É evidentemente um espumante que pede companhia à mesa, e não se fez rogado com um arroz de peixe com limão e pregado, seguido do tradicional leitão. O nariz é complexo porque evidencia notas vegetais, fruta vermelha madura e pão torrado.
Na boca é muito evidente a frescura, mas nota-se também que é encorpado e tem um perfil seco, que alinhou bastante bem com uma sobremesa com doce de ovos. As Caves do Solar de S. Domingos continuam a não desiludir na aposta na qualidade; em equipa que ganha….
Não pode faltar em casa, prontinho a abrir.
… Ler maisÉ evidente que mais algum tempo de garrafa faria este vinho crescer (mais), mas não fiquei desapontado com o resultado. Depois de lhe dar algum tempo para respirar, o nariz de fruta silvestre fez-se sentir com muita expressão, bem como alguns apontamentos de floresta.
Há ainda muita frescura que acompanha o perfil elegante, seco e encorpado, a pedir companhia à mesa; a pimenta preta e o cacau aparecem nos primeiros minutos.
Os taninos gritam “presente” mas estão muito afinados, e no final da garrafa fiquei com muita pena de ser a última, embora não fosse minha.
Já aí anda o 2011… e, actualizando com informação vinda directamente do produtor: depois do 2007 veio o 2009, 2011 e o 2015 está à porta (também em magnum)!
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