O Magna Casta está a fazer 10 anos, e eu e o Nuno somos os únicos que ainda queremos continuar a fazer alguma coisa, porque a preguiçosa da Ema agora quer é fazer coisas sérias. Como o Nuno não tem paciência para as fotografias miseráveis que o meu telemóvel tira, decidimos que o melhor era cada um seguir o seu caminho. Para além disso, a experiência com outros formatos de comunidade ensinou-me que é importante perceber quando um formato chegou ao limite e ter a coragem de não o deixar entrar em agonia.
Os tempos eram outros, os formatos também e a nossa idade (eu tinha 19 e hoje estou nos 29) idem, portanto o formato agora vai ser outro. Voltando ao Nuno, que diz que quer desenterrar fotos, ele sabe muito bem que se ganhar o euromilhões eu também fico milionário e portanto vai ter juizinho com as fotos de ovelhas.
Aqui quero fazer uma declaração de interesses: adoro bolhas (os nossos Espumantes são muito bons, e muitos são melhores do que os Champanhes que cá chegam); Encruzados (e velhos mais ainda – estou a falar dos vinhos!), Bical, Arinto, Riesling, Fernão Pires (ou Maria Gomes), Gewurztraminer; Alfrocheiro, Baga, Castelão, Tinto Cão e outros; as regiões de Setúbal, Bairrada (olá Buçaco), Lisboa e Dão e todos os três fortificados que temos a sorte de cá produzir, embora não menospreze nenhuma região/casta. Fui recentemente entronizado Confrade dos Vinhos Verdes, o que acarreta obrigações que concerteza se materialização nas minhas escolhas por aqui.
Por fim: aqui escreve-se em total desacordo com o (des)Acordo Ortográfico, e também não se promove a elaboração de notas de prova formais embora aqui e ali possam aparecer.