Para quem gosta de vinhos velhos, as Caves São João são uma fonte de alegrias tanto em termos de qualidade como em termos de quantidade. Em 2013 decidiram colocar à venda uma quantidade enorme de referências anteriores a 2000, o que tem feito as delícias de amantes destes vinhos velhos.
Este branco com 25 anos (!) é amarelo carregado pela idade, não me deu nenhum problema a abri-lo com um saca-rolhas normalíssimo e nem foi preciso decantá-lo para ter um nariz limpo.
Sentem-se aromas a petróleo e borracha primeiro, e alguns minutos depois aparecem a maçã e pêssego compotados, avelãs, nozes e caramelo, se bem que nas várias camadas encontrei uns toques ligeiros a citrinos (!).
A frescura é impressionante para esta idade, a boca é untuosa e elegante e acaba com um final médio com tendência para aparecerem aromas a amêndoas torradas.
Experiência incrível! Combinou às mil maravilhas com uma dourada grelhada.
… Ler maisEste espumante tornou-se muito regular na minha mesa (e em outras onde me sento) nos últimos meses; talvez se verifique alguma relação com o facto de atacar leitão com cada vez mais frequência.
O nariz está vincado com citrinos, ananás e uns quantos aromas florais se for servido à temperatura adequada (vi pessoas tristes depois de uma hora de spinning, a morrer de sede, com uma garrafa completamente congelada à frente). A mousse é suave; se o mix de castas for como o irmão mais velho, é o Arinto que lhe dá a frescura, a Maria Gomes (a conhecida Fernão Pires) os aromas florais e o Bical (também conhecida como Borrado das Moscas) dá-lhe a estrutura. Diria o bom senso que deveria acompanhar peixe ou carnes brancas, mas se porventura se encontrarem numa circunstância em que necessitam urgentemente de hidratação depois de exercício físico intenso… não há nada a temer.
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