A publicação de referência norte-americana Wine Enthusiast distinguiu sete vinhos da Quinta Vale D. Maria. O Destaque vai para o Vale D. Maria Very Old Tawny Colheita Porto 1969 classificado como «memorável» com 96 pontos.
Com 95 pontos e a designação “Cellar Selection”, a elegância e o equilíbrio do Quinta Vale D. Maria Vinha do Rio 2017 são destacados nas notas de prova do crítico Roger Voss: “Para um vinho com um teor alcoólico tão elevado (15,5%), é impressionantemente elegante e equilibrado. Provém de uma única vinha, um field blend que deu magníficos frutos, pretos densos, e taninos (…)”.
No caso do Quinta Vale D. Maria Vinha da Francisca 2017, com 94 pontos e a designação “Cellar Selection”, Roger Voss, detém-se sobre os taninos e a fruta, preta e densa, que tornam este vinho poderoso: “(…) um blockbuster de taninos e fruta preta densa. Ao mesmo tempo que mostra este poder todo, o vinho também apresenta uma boa arrogância, prometendo mais com o envelhecimento. Beba este vinho impressionante (…)”.
Com 93 pontos o Quinta Vale D. Maria 2017, apresenta-se como um tinto denso e estruturado para o crítico: “Um vinho denso e estruturado de vinhas no Vale do Torto, um afluente do Douro. Os taninos do vinho e as frutas negras são equilibrados pelos sabores de alcaçuz e madeira, dando origem a um vinho extremamente concentrado (…)”.
Com 92 pontos, o vinho branco Vale D. Maria Vinha de Martim 2018 é descrito como: “Um vinho field blend de pequena produção, envelhecido em madeira para enaltecer os seus aromas frutados e a sua textura mineral (…)”.
Além dos vinhos, também os vinhos do Porto da Quinta Vale D. Maria foram distinguidos.
O Vale D. Maria Very Old Tawny Colheita Porto 1969 classificado com 96 pontos foi descrito como um vinho do Porto «memorável». De produção muito limitada, Roger Voss acrescenta «As notas de especiaria e de madeira e a acidez harmonizam-se num ponto de suprema maturidade».
O vinho do Porto Quinta Vale D. Maria Late Bottled Vintage (LBV) 2015 recebeu 92 pontos: “Fermentado em lagares de pedra aberta, este vinho maduro foi envelhecido durante dois anos em grandes barris. Totalmente maduro, os seus frutos pretos transformam-se em riqueza sumptuosa e encorpada (…)”.
No Quinta Vale D. Maria Reserva Porto Lote Nº 17, classificado com 90 pontos, Roger Ross destaca a riqueza e a capacidade de envelhecimento: “Embora seja modestamente classificado como um Porto Reserva, ele tem muito mais. Desde a sua origem de ricas vinhas velhas em field blend, exorta riqueza, especiarias, frutos secos e capacidade de envelhecer (…)”.