O Zé Domingues não podia ficar sossegado com o lançamento do Terrunho original (Terrunho Alvarinho 2017), e mandou-se a fazer um espumante de Alvarinho. Estes galegos…
Não é fácil esconder aquela exuberância aromática típica da casta que se pode tornar enjoativa e domesticá-la, mas pela segunda vez a afinação está muito, mesmo muito bem conseguida.
O nariz é de intensidade média com aromas de maçã verde, mentol, pão torrado e mel. O perfil é seco, com a bolha afinada (ajuda a não exponenciar o nariz) e um bom volume de boca. Está lá frescura qb para equilibrar a boca e para garantir que quem tiver a coragem de guardar algumas garrafas em casa não sairá desapontado daqui a alguns anos.
Bolhas todo o terreno, que deixei esquecidas para me salvarem neste período de reclusão forçada, vigiadas pela fotografia antiga do sobrinhão (ele está atento!).
Podia ficar sossegado… mas não era a mesma coisa! Obrigado pelas palavras.