O produtor de vinhos do Douro Lavradores de Feitoria apresenta a nova colheita do seu topo de gama, um vinho produzido apenas em anos excepcionais. Falamos do ‘Três Bagos Grande Escolha tinto 2015’, que chega ao mercado com uma responsabilidade acrescida, ou seja, 19 pontos atribuídos pelo crítico de vinhos João Paulo Martins, na presente edição da revista ‘Grandes Escolhas’.
Feito a partir da mistura de castas autóctones rigorosamente seleccionadas e provenientes de Vinhas Velhas – neste caso, com mais de 60 anos –, este vinho remete para a valiosa tradição da feitoria dos vinhos de lote. Após a vindima e a escolha criteriosas das uvas, é dado lugar à fermentação em lagar tradicional e em balseiros de carvalho com maceração prolongada. Por sua vez, o estágio é feito, durante 14 meses, nas melhores barricas novas de carvalho francês e mais equilibradas, para que resulte num lote sublime e com capacidade de maturação.
Segundo João Paulo Martins, o ‘Três Bagos Grande Escolha tinto 2015’ “tem origem em Vinhas Velhas. Mostra tremenda complexidade aromática, onde a mineralidade é sentida, onde a fruta é madura, com bagas negras e algumas notas balsâmicas, sempre com distinta elegância. O ambiente na boca é de enorme harmonia e profundidade. conjunto notável, de absoluto polimento, repleto de sabor.” A combinação equilibrada de poder e elegância contribui para o potencial de envelhecimento em garrafa deste vinho de cor vermelha viva, brilhante e profunda.
De lembrar que a marca ‘Três Bagos’ representa a essência da Lavradores de Feitoria, na medida em que se tornou na marca agregadora de vários pequenos produtores, proprietários de quintas espalhadas pelas três sub-regiões do Douro – Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior. Por outras palavras, reflecte a união dos quinze ‘lavradores de feitoria’, designação que, em 2000, deu corpo a esta empresa que, deste modo, respeita fortemente a tradição dos vinhos de lote, um património único do Douro que quer ver preservado.
Sobre a Lavradores de Feitoria:
Criado em Setembro de 2000, é um projecto único que resultou da união de quinze lavradores, proprietários de dezoito quintas distribuídas pelos melhores terroirs do Douro, repartidas pelas três sub-regiões: Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior.
Pela primeira vez na região, um grupo de convictos durienses associou saberes e experiências, inovação e tradição, num esforço conjunto e solidário que marcou uma nova época para o Douro. Partilha e associativismo, concertados de uma forma moderna, razoável e inteligente, são os valores subjacentes à Lavradores de Feitoria.
Actualmente são 48 os accionistas, dos quais 15 são lavradores proprietários de 18 quintas. Acresce a Quinta do Medronheiro, comprada em 2011 com capital da empresa. No total, têm ao seu dispor, uvas provenientes de mais de 600 hectares de vinha. o portefólio de vinhos da Lavradores de Feitoria é composto por Lavradores de Feitoria (branco, rosé e tinto), Três Bagos (Sauvignon Blanc, Reserva branco e tinto, Grande Escolha tinto e Grande Escolha Estágio Prolongado tinto), Meruge (branco e tinto) e Quinta da Costa das Aguaneiras tinto. Tem ainda as marcas Gadiva e Cheda.