A duriense Quinta de La Rosa acaba de receber mais uma boa notícia – uma não, duas! – a propósito do seu ‘La Rosa Reserva tinto 2016’. Não só chegou ao patamar dos 94 pontos na crítica de Roger Voss, responsável pela avaliação dos vinhos portugueses na Wine Enthusiast, como isso o levou a conquistar um lugar no pódio do ‘Top 100 Cellar Selections of 2019’ da revista norte-americana. Ascendeu ao 64.º lugar da lista mundial dos 100 melhores vinhos de guarda.
Mas a Wine Enthusiast não foi a única publicação internacional a deliciar-se com o ‘La Rosa Reserva tinto 2016’. A Wine Spectator atribuiu-lhe 93 pontos, seguindo-se, o convite para a Quinta de La Rosa participar – pela primeira vez e com este néctar – na New York Wine Experience, uma mostra de vinhos muito exclusiva, onde apenas participaram 270 vinhos do mundo inteiro, a convite da revista. A publicação Rober Parker Wine Advocate também se rendeu ao mesmo, cabendo a nota de prova nos 92-94 pontos. Em Portugal, o ‘La Rosa Reserva tinto 2016’ foi distinguido no Concurso Vinhos de Portugal com uma medalha de Grande Ouro. Ora aqui está uma excelente premissa para este tinto do Douro, prestes a dar a vez à colheita de 2017.
Predominado pela Touriga Nacional (60%), a casta-bandeira de Portugal, entre uma panóplia de variedades de uvas provenientes de Vinhas Velhas, o ‘La Rosa Reserva tinto 2016’ “denota peso e um maravilhoso caráter perfumado, que ajuda a aperfeiçoar os seus poderosos taninos”, segundo Roger Voss. O crítico da especialidade realça, ainda, o potencial deste vinho, daí que o seu consumo possa ser adiado para 2022.
O ‘La Rosa Reserva tinto 2016’ foi, maioritariamente, fermentado em tradicionais lagares de granito com pisa a pé. O estágio decorreu em barricas de carvalho francês e foi engarrafado em Julho de 2018. Graças às condições climáticas registadas nesse ano, revela-se um vinho frescos, estruturado, com máxima expressão aromática. Denota um perfil menos maduro do que o ano de 2015.
Na boca, apresenta uma excelente estrutura, com textura complexa, onde a fruta em boca é um prolongamento do que se sente em nariz. Os taninos finos e firmes conferem classe e longevidade a este néctar que, à mesa acompanha, preferencialmente, pratos de carne fortes, enchidos ou queijo da Serra.