Os icónicos Mirabilis Tinto 2017 (96-98 pontos), Mirabilis Branco 2018 (92-94 pontos), Quinta Nova Grande Reserva 2017 (96-98 pontos), Quinta Nova Grande Reserva Referência 2017 (94-96 pontos) e o estreante Quinta Nova Aeternus 2017 (94-96 pontos) brilham no disputado ranking do critico internacional Mark Squires. Em destaque estão as elevadas pontuações, que estabelecem novos recordes para o produtor.
Ainda muito há por dizer sobre a colheita de 2017, uma das mais desafiantes e surpreendentes dos últimos anos para a região do Douro. Na Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, o ano ficaria cravado na memória de todos pela vindima mais longa de sempre na história da propriedade, que este ano celebra 20 anos de atividade na posse da família Amorim.
Quatro desses exemplares foram agora destacados pela prestigiada publicação Robert Parker, no seu habitual ranking de vinhos portugueses. Não poupando em elogios, Mark Squires começa por afirmar que o Mirabilis Tinto 2017 (96-98 pontos) é, provavelmente, o vinho que vai competir no futuro para ser o melhor da coleção de vinhos icónicos da Quinta Nova. Na sua nota de prova pode ler-se que este vinho “mostra uma fina delicadeza no palato médio, mas é tão densa e concentrada este ano, pelo menos na perceção, que a delicadeza não será a primeira impressão, pelo menos em sua juventude. A segunda impressão será seu puro poder.”
Já em relação ao Quinta Nova Grande Reserva 2017 (96-98 pontos) descreve-o como “simplesmente sensacional no nariz, um Touriga em pleno voo”. Também o Quinta Nova Grande Reserva Referência 2017 (94-96 pontos) mereceu aplausos do provador, comprovando o potencial da Tinta Roriz em garrafa. Destaque ainda para a novidade Quinta Nova Aeternus 2017 (94-96 pontos), um vinho que será apenas lançado em outubro, mas que já mereceu a atenção do critico americano. Este vinho de homenagem a Américo Amorim foi destacado pela sua “grande personalidade” e potencial, que precisará de tempo para revelar todo o seu esplendor.
A par dos tintos da colheita de 2017, Mark Squires provou ainda os brancos portugueses de 2018. Na Quinta Nova o destaque vai para o emblemático Mirabilis Branco 2018 (92-94 pontos), um “vinho que revela pureza e aderência” e que representa um dos ex-libris da propriedade e da região do Douro.
Sobre a colheita 2017
A longa vindima de 2017 iniciou-se em 22 agosto e terminou a 14 de outubro. Um ano extremamente seco e quente, onde a evolução das condições climáticas teve como consequência o adiantamento significativo do ciclo vegetativo, fazendo com que a vindima tenha sido uma das mais precoces de que há memória. A ausência prolongada de precipitação e ocorrência de temperaturas muito elevadas até junho conduziram a um forte stresse hídrico, térmico e luminoso, numa fase precoce do ciclo, com um impacto na perda de produção, nomeadamente pela desidratação ocorrida nos cachos, conduzindo a um aumento da concentração. Com a Natureza a mostrar toda a sua imprevisibilidade, foi preciso convocar a larga experiência da equipa de enologia e viticultura da Quinta Nova, liderada pela dupla Jorge Alves e Ana Mota, que, no momento certo, soube intervir e fazer frente a uma das vindimas mais difíceis de que há memória. O resultado foram vinhos de grande intensidade, excelente concentração e com uma surpreendente frescura. Para rematar, e segundo Mark Squires, a excecional colheita de 2017 junta-se às emblemáticas vindimas de 2015 e 2016, sendo este trio já considerado como o melhor da década.
Para mais informações, consultar: www.quintanova.com