Vinhos do Tejo

Os Vinhos do Tejo voltam à ribalta na publicação norte-americana ‘Robert Parker – The Wine Advocate’, pelas mãos do crítico e provador Mark Squires, especialista em vinhos nascidos em Portugal. De um universo de 25 néctares provados, doze estão na fasquia dos 89 ou mais pontos (consultar lista abaixo). Destes, seis referências estão na “casa” dos noventas, havendo uma atribuição máxima entre os 93 e os 90 pontos. São também seis os vinhos destacados com 89.

Segundo Luís de Castro, presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo), entidade que tem apoiado os seus agentes económicos nesta ligação, “a apreciação dos Vinhos do Tejo, por parte do especialista Mark Squires, tem evoluído no sentido positivo, a par com os vinhos, o que se deve ao crescente investimento qualitativo na viticultura, técnicas de vinificação e, consequentemente, nos vinhos desta região, performance que se reflecte quer na crítica internacional, quer por parte do consumidor, cada vez mais atento e desperto para estes que são néctares empolgantes e com uma excelente relação de preço-qualidade.”. 
 
Depois das colheitas de 2008, 2011 e 2014 terem conquistado 90 pontos, o ‘Conde de Vimioso Reserva tinto 2015’ aumenta a fasquia, chegando aos 93 pontos, o que o coloca no topo da lista dos Vinhos do Tejo, segundo as preferências de Mark Squires. Trata-se de um vinho feito a partir das castas Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon, Aragonês e Syrah e desenhado na Falua, adega situada em Almeirim.
 
‘Vale de Lobos Syrah tinto 2015’ é o vinho que se segue na lista, com 92 pontos. A sua composição é predominada pela Syrah, casta tinta produzida e vinificada na Quinta a Ribeirinha, situada em Póvoa de Santarém. O terceiro lugar, é ocupado pelo ‘Quinta da Lagoalva Dona Isabel Juliana tinto 2015’, com 91 pontos, néctar feito a partir das castas Alfrocheiro, Alicante Bouschet, Tannat e Syrah e dedicado a Isabel Juliana de Sousa Holstein Beck-Campilho, mulher e matriarca que, em meados do século XX, geriu com com afinco a Quinta da Lagoalva, em Alpiarça. 
 
Ao ‘Casal da Coelheira Mythos tinto 2017’, vinho do Casal da Coelheira, negócio familiar localizado no Tramagal, no concelho de Abrantes, Mark Squires confere 90+ pontos, enquanto ao ‘Casa Cadaval Reserva tinto 2015’, néctar com a chancela da histórica propriedade homónima, situada em Muge, concede 90 pontos. A mesma avaliação é partilhada com o ‘Quinta da Badula Reserva tinto 2015’, do produtor de Arrouquelas com o mesmo nome.
 
 

Classificação de Vinhos do Tejo na Robert Parker – The Wine Advocate
Conde Vimioso Reserva tinto 2015 (Falua) – 93 pontos
Vale de Lobos Syrah tinto 2015 (Quinta da Ribeirinha) – 92 pontos
Quinta da Lagoalva Dona Isabel Juliana tinto 2015 (Quinta da Lagoalva) – 91 pontos
Casal da Coelheira Mythos tinto 2017 (Casal da Coelheira) – 90+ pontos
Casa Cadaval Reserva tinto 2015 (Casa Cadaval) – 90 pontos
Quinta da Badula Reserva tinto 2015 (Quinta da Badula) – 90 pontos
Quinta da Lagoalva Grande Escolha Alfrocheiro tinto 2016 (Quinta da Lagoalva) – 89+ pontos
Terra Silvestre Reserva tinto 2017 (Agro-Batoréu) – 89 pontos
Vale de Lobos Grande Escolha branco 2017 (Quinta da Ribeirinha) – 89 pontos
Bridão Alicante Bouschet Colheita Seleccionada tinto 2016 (Adega do Cartaxo) – 89 pontos
Quinta da Escusa Reserva tinto 2016 (Romani Vini) – 89 pontos
Falua Unoaked Reserva tinto 2015 (Falua) – 89 pontos

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