A aguardada gala dos “Melhores do Ano” da revista Vinho Grandes Escolhas, uma das principais publicações do setor do vinho em Portugal, trouxe boas notícias para a Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo. Jorge Alves, o enólogo principal da casa desde 2012, conquistou o título de “Melhor Enólogo” no ano de 2018, uma distinção que ficou reforçada pelo destaque dos Mirabilis, dois grandes reservas tinto e branco entre os melhores vinhos do ano.
Ao Mirabilis Tinto 2015 foi atribuído um lugar no disputado TOP 30 da publicação, uma espécie de ranking que sugere os melhores entre os melhores, após votação unânime do painel de provadores da Vinho Grandes Escolhas. Já o Mirabilis Branco 2017 foi reconhecido na categoria dos “Melhores Vinhos de 2018 do Douro”.
Para Luisa Amorim, administradora da Quinta Nova, “foi com um enorme orgulho que recebemos esta dupla distinção, que reflete não apenas o percurso e a dedicação do Jorge Alves, mas que reconhece o enorme trabalho de um grande enólogo do Douro e de Portugal e de toda uma grande equipa”
O Mirabilis Tinto é inspirado na linha dos grandes vinhos do mundo, onde se criam texturas, aromas, gravidade e transparência. Este lote de 2015, num total de 5800 garrafas, coloca à margem o conceito de terroir e resulta num vinho irrepetível, com uma composição heterogénea de poucos litros de cada uma das melhores barricas que estagiam na Quinta Nova.
Luisa Amorim ainda acrescenta que “Os vinhos Mirabilis nascem na vindima de 2011 no “Atelier do Vinho”, uma pequena adega com capacidade para 17.800 litros, onde tratamos a matéria prima e os diferentes lotes de vinho como se fossem obras de estudo. No “Atelier do Vinho” a produção é 100% manual e vinificamos pequenas parcelas e sub-parcelas da quinta que se mostram excecionais, ensaiando diferentes sistemas de maceração e maturação, com o objetivo de alcançar vinhos de detalhe, com uma filosofia de interpretação territorial e com uma profundidade única e fora de série”.
Jorge Alves nasceu em 1973 em Mirandela. É licenciado em Agronomia pelo Instituto Politécnico de Bragança e Pós-Graduado Enologia pela Escola Superior de Biotecnologia, no Porto. Marcou ainda presença no curso de Master Of Wine, em Londres, de onde importou importantes conceitos. Iniciou depois a sua carreira no Douro, na Adega Cooperativa de Alijó, passando pelas Caves Transmontanas (Vértice) e pela Quinta do Tedo, em 1997. Desde 1999 assume a responsabilidade, juntamente com o amigo e enólogo Celso Pereira, do projeto Quanta Terra.
Desde 2012 que colabora com a Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, uma parceria reforçada em 2017 com o lançamento de novos desafios: a Quinta da Taboadella no Dão.