Foi esta semana divulgada a tão esperada lista de 2017 dos 100 melhores vinhos eleitos pela revista norte-americana Wine Spectator. Excelentes foram as notícias para a Real Companhia Velha, uma vez que a bicentenária empresa de vinhos do Douro e Porto consegue, pelo terceiro ano consecutivo, integrar esta rigorosa selecção anual. Se em 2015 e 2016 foram, respectivamente, o ‘Porca de Murça’ e o ‘Evel’ – ambos tintos e vinhos de blend –, a conseguirem o feito, revelando-se excelentes apostas na relação preço-qualidade, este ano a boa nova chega para um monocasta – de Touriga Nacional – com origem na emblemática Quinta das Carvalhas. É caso para dizer que não há duas sem três!
“Este é um feito que nos deixa bastante orgulhosos. Há um reconhecimento externo de que estamos a fazer vinhos de grande qualidade e, acima de tudo, com consistência [trabalhamos diariamente para fazer mais e melhor]. É um elemento motivador, quer para as equipas de viticultura e enologia, mas também para toda a estrutura de gestão e comercial, que nestes dias anda em perfeito rodopio, ou não fosse este um vinho de produção limitada e excelente qualidade”, afirma Pedro Silva Reis, presidente da Real Companhia Velha.
A aposta num varietal de Touriga Nacional com origem na Quinta das Carvalhas é uma aposta recente, mas a verdade é que a mais icónica casta portuguesa está presente na mais emblemática propriedade da Real Companhia Velha há mais de três séculos. Com a fermentação feita em pequenas cubas de inox – com muito pouca extracção e a baixa temperatura – e estágio de doze meses em barricas usadas de carvalho francês, este Touriga Nacional da Quinta das Carvalhas impressiona pela potência e estrutura de um grande Douro, mas também pela imensa frescura, jovialidade e vigor.