‘Cheda Riesling’, é esta a novidade absoluta do produtor de vinhos do Douro Lavradores de Feitoria. Da colheita de 2014, é um branco monovarietal feito única e exclusivamente com uvas da casta que lhe dá nome. A esta estreia juntam-se novas colheitas de outras referências: ‘Cheda Reserva branco 2016’, ‘Cheda tinto 2016’ e ‘Cheda Reserva tinto 2015’. Um estreia absoluta e vinhos que se apresentam com um perfil renovado: mais frescos e frutados; feitos com uvas oriundas de vinhas de altitude das quintas da Lavradores de Feitoria. Mudanças que privilegiam o consumidor – os seus gostos e tendências de mercado – e que resultam de um trabalho de parceria entre a Lavradores de Feitoria e a Vinalda, septuagenária empresa de distribuição que a partir de agora assume a venda desta marca de vinhos. De notar que os vinhos das insígnias ‘Lavradores de Feitoria’, ‘Três Bagos’, ‘Quinta da Costa das Aguaneiras’ e ‘Meruge’ não fazem parte deste acordo, o que significa que continuam a ser distribuídas pela Vinicom.
Cheda: uma marca de 2004 renovada em 2017
A marca Cheda nasceu em 2004, com um tinto, e esteve no mercado até 2010. Em 2014 foi relançada com uma nova imagem e quatro vinhos: branco, rosé, tinto e Reserva tinto. Em 2016, foi a vez do lançamento do ‘Cheda Reserva branco’. O ano de 2017 assinala a renovação do perfil dos vinhos e a chegada de uma nova referência, o monocasta de Riesling. A marca ‘Cheda’ reflecte um casamento entre o clássico e o moderno: o nome e a imagem reportam ao início da produção de vinho, mas com um produto bastante actual e ao gosto de um consumidor descomplicado. São vinhos que não chegam aos hipers e supermercados (Moderna Distribuição), mas que “alimentam” a restauração e as garrafeiras.
Brancos em cartaz com estreia do ‘Cheda Riesling branco 2014’
O ‘Cheda Riesling 2014’ é feito a partir de uvas provenientes de uma vinha de casta única com cerca de 10 anos. Um branco que denota delicadeza e complexidade no nariz, de onde sobressaem notas de limão e alguma toranja e pêssego, e um toque apetrolado característico da casta. Na boca é fresco e mineral, apresenta sabores a fruta, como pêra e alperce, suportados por uma boa acidez, o que lhe proporciona um excelente equilíbrio. Fica a promessa de uma boa evolução.
A colheita de 2016 de ’Cheda Reserva branco’ apresenta um novo perfil: é suave e bastante complexo, apresenta toque de baunilha, evoluindo para fruta branca madura, como a pêra e o alperce. Na boca é muito saboroso e equilibrado, com destaque para sabores a fruta fresca combinados com paladares de frutos secos, características que comprovam a presença das castas Malvasia Fina, Viosinho e Gouveia. Destaca-se pela frescura e promete potencial de guarda.
Os tintos conjugam três castas autóctones do Douro
Na ordem dos tintos, começamos com o ‘Cheda Reserva tinto 2015’ (a harmonizar com ‘Carré de cordeiro com puré de queijo de cabra’) feito a partir das castas Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz provenientes de vinhas com mais de 30 anos. De um vermelho opaco, no nariz são nítidas a fruta vermelha e madura, como a amora silvestre e a cereja, e o cassis. A madeira está bem integrada, assentando na discrição, factor que lhe confere elegância, complexidade e equilíbrio. Na boca, apresenta-se como um vinho bem estruturado e elegante, com taninos suaves e uma acidez equilibrada, com notas de fruta madura. O final de boca, é longo e persistente.
Para terminar, a acompanhar a sobremesa, a Lavradores de Feitoria apresenta ‘Cheda tinto 2016’ (com ‘Chocolate e a Framboesa’). Uma nova colheita e um novo perfil demarcados por castas oriundas de vinhas com idades compreendidas entre os 25 e os 30 anos: Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz. Nas notas de prova sobressai o vermelho vivo intenso, bem como a elegância, a fruta madura, do tipo cereja e a ameixa, e a frescura. Estas características são, no sabor, complementadas por taninos suaves e uma excelente acidez, resultando num vinho muito equilibrado.