‘Murganheira Blanc de Noirs Távora-Varosa Touriga Nacional branco 2009’, nos espumantes; ‘Marquesa de Alorna DO Tejo Grande Reserva 2015’, nos brancos; ‘Casa do Lago Regional Lisboa 2016’, nos rosés; ‘Cortes de Cima Regional Alentejano Touriga Nacional 2014’ nos tintos; e ‘Vasques de Carvalho Porto Tawny 40 Anos’, nos fortificados, foram estes os vencedores do ‘Concurso de Vinhos Grandes Escolhas’, revelados na passada sexta-feira, dia 27 de Outubro, no primeiro dia do ‘Grandes Escolhas – Vinhos & Sabores’, evento que pela sua dimensão e dinâmica vem confirmar que é o maior e melhor do sector.
Foram quase meia centena o número de jurados que, no dia 18 de Outubro, em Montes Claros / Lisbon Secret Spot (no parque de Monsanto, em Lisboa), decidiram quais os vinhos que mereciam prémios. Divididos por 10 mesas, de copo na mão, estes provadores, numa primeira fase, atribuíram as suas classificações. Cada mesa provou, em média, 40 vinhos. No total estamos a falar de mais de 400 vinhos. E, podemos afirmá-lo sem receios, com uma qualidade média que será raro encontrar em qualquer outro concurso. Os três vinhos mais pontuados em cada categoria (salvo nos rosés, cuja participação foi mais diminuta) foram depois a uma finalíssima. Nessa altura participaram todos os jurados. Apuradas as contas, emergiram os vencedores.
Do painel de jurados fizeram parte representantes dos media – imprensa escrita, rádio e televisão e social media –, proprietários de lojas de vinho e alguns outros especialistas e líderes de opinião. O grau de experiência variava bastante, oscilando entre o enófilo e o crítico profissional de vinhos. É um grupo algo heterogéneo, é verdade, mas consideramos que isso é mais uma virtude que um defeito. De facto, a inclusão de enófilos num grupo de profissionais de prova permite aproximar, digamos assim, a avaliação dos vinhos ao patamar do consumidor mais comum. Ou seja, o ‘Concurso de Vinhos Grandes Escolhas’ pretende estar mais próximo do consumidor regular dos bons vinhos, alargando o leque de opiniões a pessoas que são apreciadores frequentes e interessados, tal como muitos dos nossos leitores. Por outro lado, o concurso tem outra vertente que é a de ajudar muitos a aprimorar os seus dotes de avaliação. Tem também por isso uma função pedagógica. A própria escolha da composição das mesas de prova leva isso em consideração, misturando todas estas vertentes.