Douro TGV

‘Turismo’, ‘Gastronomia’ e ‘Vinho’ voltam ao debate em mais uma edição do ‘Douro TGV’, evento que este ano acontece de 29 a 31 de Maio, nos Claustros do Governo Civil de Vila Real (no número 3 do Largo Conde de Amarante), com acesso gratuito. A organização está a cargo do Regia Douro Park e tem como objectivo acelerar o desenvolvimento concertado das três vertentes, esmiuçadas, dia a dia, pela ordem da respectiva sigla.

Turismo: Vila Real, porta de entrada para Douro

No primeiro dia, a 29 de Maio, é tempo de abordar o ‘Turismo’, sob a temática ‘Vila Real, porta de entrada para o Douro’. Não nos podemos esquecer de que Vila Real é capital do distrito e região raiana com o mesmo nome. É uma “porta aberta” para o Douro, razão pela qual é importante fomentar a arte de bem receber. E quais são as premissas deste nobre ofício? Quais os pontos fortes da cidades e o que está a ser feito para a tornar mais atractiva? É o que vamos saber durante a tarde, num momento de partilha e discussão, com vários convidados e com a moderação de Carlos Coelho, fundador e presidente da Ivity Brand Corp – consultora internacional de criação, inovação e gestão de marca (também territorial) –, a quem se juntarão vários oradores em representação dos players com impacto nesta área.

Gastronomia: Carnes DOP Douro e Trás-Os-Montes

A ‘Gastronomia’ dá mote ao dia seguinte, 30 de Maio. Depois do azeite, em 2018, a terceira edição do Douro TGV tem como protagonistas as oito ‘Carnes DOP do Douro e Trás-os-Montes’ – carnes de bovino Barrosã DOP, Maronesa DOP, Mirandesa DOP, o Cabrito Transmontando DOP, os ovinos Borrego Terrincho DOP, Cordeiro Bragançano DOP e Cordeiro Mirandês ou Canhonho Mirandês DOP e o Bísaro Transmontano ou Porco Transmontano DOP.

Pela sua importância sócio-económica, urge falar acerca do impacto deste património diferenciador na região, na restauração regional, nacional e internacional, na criação de riqueza e na fixação de pessoas, por um lado; e da certificação e valorização das raças, por outro. “Sentá-las” à mesma mesa vai também permitir identificar caminhos de como trabalharem em conjunto, em proveito de uma melhor promoção. A união faz a força e cabe a Rodrigo Meneses, foodie transmontano de alma e coração, acender e moderar este debate, que acontece de manhã e antevê um jantar “carnívoro” no restaurante Panorâmico da UTAD.

Vinho: 30 Anos de DOC Douro

O Vinho, esse ocupa a manhã e a tarde de sexta-feira, dia 31 de Maio, com um debate a versar os “primeiros” ‘30 Anos de DOC Douro’; e a ‘Mostra de Vinhos Douro TGV’. Durante a mostra são, como é habitual, revelados os vencedores do ‘Concurso de Vinhos Douro TGV’, competição essa que acontece na véspera.

Quando criada, em 1756, a Região Demarcada do Douro tinha como foco e propósito a regulamentação do vinho do Porto. Muitos anos depois, começaram a surgir os primeiros “vinhos de consumo” ou “vinhos de pasto”, mais tarde apelidados de vinhos do Douro, com alguns vinhos emblemáticos a surgir. De uma forma mais “concertada”, os DOC Douro têm cerca de 30 anos. Trinta são também os anos de carreira do mais famoso jornalista e crítico de vinhos nacional: João Paulo Martins, conhecido como o “Papa dos Vinhos”. Pela coincidência e pela experiência acumulada, o Regia Douro Park desafiou-o para moderar um painel com algumas das mais importantes “cabeças de cartaz” do vinho do Douro. Juntos, vão contar histórias e peripécias, assim como assinalar o que mudou para proveito de vinhos cada vez melhores e com projecção internacional. Estaremos no caminho certo? O que reserva o futuro para os vinhos do Douro? Isso é também o que vai estar em cima, não da mesa, mas do palco do Douro TGV.

(*) Sobre o Regia Douro Park:
O Regia Douro Park – Parque de Ciência e Tecnologia de Vila Real foi inaugurado em Maio de 2016 e está focado nas áreas agroalimentar, agroindustrial, enologia, vitivinicultura, economia verde, valorização ambiental e tecnologias agroambientais. Promovido pelo Município de Vila Real, pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e pela Portuspark – Rede de Parques Tecnológicos e Incubadoras assume-se como um pilar de desenvolvimento económico integrado, apostando nas fortes valências da UTAD e da região. Constitui uma nova centralidade empresarial no Douro. O Parque conta com múltiplas valências de suporte a empreendedores e empresas, projetos empresariais, investidores nacionais e internacionais, promoção da investigação, assim como desenvolvimento e transferência de tecnologia e conhecimento. Contempla uma Incubadora-Aceleradora de Empresas, um Centro de Negócios (Douro Business Center), um Polo Tecnológico de Excelência, e Lotes Industriais.

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