“Pé de Mãe” é o nome dado às videiras selecionadas para reprodução vegetativa, não só pela qualidade do seu fruto mas também pela sua boa adaptação a um determinado terroir e pela sua resistência a doenças de lenho.
“Apesar do ano de 2016 ter sido muito quente, este vinho mantém uma grande frescura, porque as castas tradicionais, mais adaptadas ao clima do Alentejo, resistem mais ao calor, e por isso nota-se que estão lá”, afirma Alexandre Relvas Jr.
E este é um vinho composto maioritariamente por Trincadeira, de vinhas de sequeiro. Para esta produção exclusiva foram escolhidas uvas das plantas que apresentavam melhor expressão vegetativa e de maturação mais homogénea. Fermentado com leveduras indígenas em lagar, este vinho teve uma maceração longa mas muito suave e, após prensagem vertical, estagiou 18 meses em tonel, resultando numa orgulhosa edição limitada de 4.000 garrafas numeradas.
A apresentação do “Pé de Mãe” é o primeiro lançamento sob a nova marca Casa Relvas, designação com a qual a antiga Casa Agrícola Alexandre Relvas passou a operar em 2018, quer a nível nacional, quer nos cerca de 30 países para onde exporta atualmente.
Este vinho é um bom exemplo das castas nobres que a Casa Relvas tem vindo promover, tal como tem feito de forma geral pelo Alentejo e pelos vinhos portugueses.