O Dão está vivo e recomenda-se. Está ainda a decorrer o Dão Invicto na Alfândega do Porto, que conta ainda com a presença da Maserati (classe não falta, portanto) com mais de duas dezenas de produtores, acompanhados por queijos e enchidos da região que são de comer e chorar por mais.
Tive oportunidade de participar numa prova comentada de Brancos do Dão, cujo objectivo era mostrar a grande diversidade da região. Assim, lado a lado estiveram o Casa de Mouraz 2015 a defender as cores do biodinâmico (lote de nove castas); o Dão António Madeira 2015 como exemplar de vinho de garagem (vinhas velhas), o Villa Oliveira Encruzado 2015 como excelente exemplar monocasta de Encruzado e o Quinta dos Carvalhais Branco Especial (um lote de várias castas e de vários anos).
No que diz respeito às surpresas, encontrei o Encruzado do Castelo de Azurara (exemplares de 2011 e 2015) que me surpreenderam pela positiva e que não conhecia, os surpreendentemente elegantes Carvalhão Torto de 2007, 2008 e 2011 (!), e por razões diferentes o Pedra Cancela Reserva, o Quinta das Estrémuas TN 2010 e os Vinha de Santa Ana e Solo Franco da Quinta da Vegia.
Hoje ainda lá estarão, até às 21h, mas algo me diz que a partir das 19h a sala vai ficar vazia.