Quinta do Pôpa

A Quinta do Pôpa tem o privilégio de estar “plantada” à beira do rio Douro, lado a lado com a EN222, em Adorigo, concelho de Tabuaço, sub-região do Cima Corgo. É assim dona de um terroir primado pela autenticidade e pela generosidade desta terra única no mundo. É precisamente essa identidade que encontramos no seu portefólio vínico, no qual se destacam as duas novidades que agora chegam ao mercado: o ‘Pôpa TN’ e o ‘Pôpa VV’, ambos da colheita de 2014.  Dois vinhos com perfis habitualmente procurados por quem elege o Douro em garrafa, que nos chegam pelas mãos do enólogo João Menezes e resultante de um trabalho escrupulosamente acompanhado na vinha e na adega pelos irmãos Stéphane e Vanessa Ferreira, os co-proprietários da Quinta do Pôpa e cúmplices nesta paixão pelo vinho há já 10 anos.

Douro é invariavelmente sinónimo de tintos. É uma região tradicionalmente de Vinhas Velhas que dão néctares com história, detentores de uma exuberância resultante do tradicional blend de castas. Assim é o ‘Pôpa VV tinto 2014’. As uvas colhidas numa parcela de vinha especial com mais de 80 anos e mais de 21 castas típicas desta região resultam num blend de excelência. A vinificação em lagar com o corte feito a pisa a pé preserva um Douro Vinhateiro com séculos de tradição. Após a fermentação alcoólica em lagar com controlo de temperatura, decorreu o estágio em barricas novas e usadas de carvalho francês e americano por um período de 12 a 15 meses. O resultado é um vinho de um vermelho rubi e de aromas frescos com notas mentoladas, enquadradas numa suave sensação floral e tostada. No palato, a frescura dá seguimento a um centro de boca com bom volume e tanino macio. O final de boca é intenso e marcante.

E o Douro também é Touriga Nacional, casta nobre nesta região vinhateira e casta-bandeira do nosso país. A cor vermelha rubi é apenas o começo desta viagem de aromas demarcados pelo lado floral característico desta variedade de uva portuguesa no ‘Pôpa TN tinto 2014’. No nariz enaltecem as notas de violetas envolvidas numa madeira discreta que atribuem ao vinho a sua complexidade aromática. A frescura inicial evolui para um centro de boca equilibrado entre volume e estrutura, e uma acidez evidente desde o início até ao fim de boca. Uma produção de 2.200 garrafas, feita a partir da Touriga Nacional de uma parcela de vinha previamente seleccionada. Na adega, a fermentação ocorreu de forma natural e submetida a temperatura controlada e uma leve extracção da componente fenólica. Seguiu-se o estágio em barricas de carvalho francês usadas (de 2.º ano) de 500 litros.

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