Real Companhia Velha

Com mais de 260 anos de história para contar no universo dos vinhos em Portugal, a Real Companhia Velha apresenta três brancos da colheita de 2017 para celebrar os dias soalheiros que se avizinham. Elaborados a partir de uvas provenientes de parcelas seleccionadas da Quinta do Casal da Granja –propriedade da Real Companhia Velha desde 1968, que possui cerca de 100 hectares, dos quais 75 são de vinha, e onde a Companhia tem o seu centro de vinificação –, esta tríade propõe estilos bem diferentes, mas ao mesmo tempo clássicos do planalto de Alijó: o ‘Porca de Murça’, fresco, frutado e sedutor; o ‘Evel’, complexo, intenso e mineral; e o ‘Grandjó Meio Seco’, a prezar pela clássica doçura e exotismo.

Porca de Murça’: um branco mais fresco e frutado, e por isso bastante sedutor

O ‘Porca de Murça branco 2017’ chega ao mercado no ano em que a Real Companhia Velha assinala dos 90 anos desta marca de vinhos. Um vinho de cor citrina e aromas florais muito frescos  – características muito próprias das castas Moscatel e Fernão Pires – combinados com sugestões de lima e frutos brancos, derivados do Gouveio e do Viosinho. No palato, os sabores seguem a mesma linha de aromas e são complementados por uma acidez viva, proveniente da casta Arinto, tornando a prova jovem a refrescante. À mesa acompanha pratos de caril, peixes, marisco e saladas.

Evel’: complexo, intenso e mineral

Preservando bem toda a essência e carácter do planalto de Alijó, o ‘Evel branco 2017’ é um vinho limpo, brilhante e com uma intensa cor citrina. O aroma jovem e muito frutado deve-se às castas Fernão Pires e Moscatel, com notas florais, claramente associadas ao Viosinho, e de fruta branca com nuances vegetais associadas ao Rabigato. Tem uma excelente acidez crocante, proporcionando um equilíbrio perfeito e que muito contribui para um final longo e fresco. Acompanha peixes, marisco e saladas.

Grandjó’: primado pela clássica doçura e pelo exotismo

O nome ‘Grandjó’ surge da junção de Granja de Alijó, local de onde provêm as uvas que dão origem aos vinhos em questão. Em termos vinícolas, é uma zona de planalto beneficiada pela brisa fresca do Verão, favorecendo o potencial enológico dos brancos feitos com as castas vindimadas nesta região, muito conhecida pela produção da uva Moscatel Galego. É precisamente esta casta que está na base do lote do ‘Grandjó Meio Seco branco 2017’, à qual se juntam o Viosinho e o Gewürztraminer, introduzida com o objectivo de aumentar a dimensão aromática e conceder uma maior estrutura e acidez a este néctar. De um ano vitícola atípico, extremamente quente e seco, nasceu um vinho limpo, brilhante e de cor citrina. Os aromas de rosa e sugestões de fruta tropical estão muito presentes. Na boca destacam-se os sabores muito frutados e uma doçura subtil. Termina com um final refrescante graças à sua acidez viva. Óptimo para harmonizar com cozinha chinesa, pratos ricos em especiarias, saladas ou, simplesmente, para terminar a refeição.

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