Sem vindima tardia, as uvas deste Alvarinho, foram colhidas em caixas de pequena capacidade e transportadas para a adega num curto espaço de tempo. O mosto obtido, por prensagem das uvas inteiras, foi decantado e fermentado a temperatura baixa, em inox, até atingir o equilíbrio de doçura e acidez pretendido e que ditaram o álcool final deste Soalheiro – 9%.

Iniciada no final de agosto, a vindima desta colheita foi a mais precoce que já alguma vez se realizou no Soalheiro, mas desvendou um equilíbrio excecional dos Alvarinhos e dos Loureiros da região.  A precipitação, nos meses de verão, em especial nos meses de julho e agosto, foi muito baixa e as temperaturas, durante o dia, registaram-se moderadas a elevadas. Contudo, foram as noites frias caraterísticas deste terroir que favoreceram uma maturação lenta e a preservação dos aromas. No final de agosto, o ponto ideal de maturação estava atingido. Com um início de setembro seco e de temperaturas moderadas, o final de vindima verificou-se extraordinário.

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