Mais um episódio de bolhas, desta vez de Távora-Varosa, e ainda por cima de um ano que não é comum encontrar-se (excepto se tivermos amigos com uma garrafeira recheada de coisas boas – foi o caso). Esta Velha Reserva é uma das minhas (várias) fontes de bolhas habituais, embora de anos mais recentes, e é precisamente este patamar de complexidade que mais me agrada.

Este 2002 (sim, espumante de 2002, aberto quase no final de 2017) ainda tem frescura, o nariz já tem notas de pão torrado e caramelo e deixa-se ficar na boca durante muito tempo. Surpreendentemente (ou não!), a mousse está no ponto, e embora pareça um sacrilégio, equilibrou uma francesinha sem desaparecer na boca.

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