Posts Tagged “bolhas”

Marquês de Marialva Bical & Arinto Reserva 2015

Marquês de Marialva Bical & Arinto Reserva 2015

As compras para stock (digo, para consumo) já incluem quase sempre uma percentagem deste Bical & Arinto.

Estão lá as notas de pão torrado/bolacha do Bical com alguns citrinos e fruta branca. A bolha está afinada e o que mais se sente na boca são os citrinos e vegetais e a frescura do arinto; não exige acompanhamento sólido mas acompanhou muito bem uma dourada grelhada.

Confesso que o 2014 está mais afinado, mas o tempo (quem lho der) parece-me que o vai levar no bom sentido. Venha o verão!

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Real Companhia Velha Espumante Pinot Noir Bruto Rosé

Real Companhia Velha Espumante Pinot Noir Bruto Rosé

Um rosé gastronómico, com nariz de frutos vermelhos e alguns toques florais muito elegante com boca muito equilibrada. É um espumante do Douro, longe da região-rainha para os nossos espumantes. A evolução está bem presente mas perfeitamente controlada (é o estilo evoluído-qb que eu tanto gosto).

Pede acompanhamento sólido, mas confesso que a boca elegante e a acidez que parece ter sido esculpida com um bisturi convencem o consumo a solo. Um espumante muito sério!

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Messias Blanc de Blancs Grand cuvée 2011

Messias Blanc de Blancs Grand cuvée 2011

Provei-o pela mão do Miguel há uns meses, e trouxe para casa alguns exemplares para comprovar o que me pareceu: Chardonnay com bolha muito fina, intensidade aromática muito interessante de citrinos (lima e laranja), pão torrado, pêra e amêndoas.

Muito elegante, equilibrado e com excelente frescura, pede comida para acompanhar; neste caso, uma salada de alface com…. OK, não vou enganar ninguém: um franguinho assado picante que não envergonhou em nada o Messias.

A mousse é muito suave, e fiquei espantado com a cremosidade da boca. A não perder!

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Espumante Caves S. João Reserva 2015

Espumante Caves S. João Reserva 2015

Este espumante tornou-se muito regular na minha mesa (e em outras onde me sento) nos últimos meses; talvez se verifique alguma relação com o facto de atacar leitão com cada vez mais frequência.

O nariz está vincado com citrinos, ananás e uns quantos aromas florais se for servido à temperatura adequada (vi pessoas tristes depois de uma hora de spinning, a morrer de sede, com uma garrafa completamente congelada à frente). A mousse é suave; se o mix de castas for como o irmão mais velho, é o Arinto que lhe dá a frescura, a Maria Gomes (a conhecida Fernão Pires) os aromas florais e o Bical (também conhecida como Borrado das Moscas) dá-lhe a estrutura. Diria o bom senso que deveria acompanhar peixe ou carnes brancas, mas se porventura se encontrarem numa circunstância em que necessitam urgentemente de hidratação depois de exercício físico intenso… não há nada a temer.

 

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Refresh – Bairrada Meets Aveiro 2018

Refresh – Bairrada Meets Aveiro 2018

Foi em Aveiro, ao contrário de todos os outros seis anos, e correu muito bem. O Refresh está de muito boa saúde e recomenda-se, sendo já uma referência nacional para os interessados nas maravilhosas bolhas da Bairrada (parabéns CVB!).  O dia esteve solarengo, o local era bonito e funcional, os produtores especialmente agradados para mostrarem a qualidade dos produtos e o sol ajudou a tornar o dia muito agradável; fui salvo pela amabilidade dos colaboradores de São Domingos que me cederam um chapéu de palha com que enfrentei o sol.

É evidente que a qualidade dos espumantes só tem aumentado, e embora as referências de sempre se mantenham têm aparecido produtores que pela dimensão ou pela idade se vão revelando apostas interessantes para os consumidores. Destaco várias referências de muita qualidade das Caves do Solar de São Domingos, Caves São João, Sidónio de Sousa, Ataíde Semedo, Campolargo, Ortigão, Messias e Adega de Cantanhede.

Haveria ainda de ser confrontado com o desafio de provar os deliciosos doces de ovos, que acompanharam lindamente com alguns dos espumantes. O Refresh (e a Bairrada) estão de muito boa saúde e recomendam-se!

 

 

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‘REFRESH – Espumantes Bairrada’: 7.ª edição acontece no dia 7 do mês 7 em Aveiro

‘REFRESH – Espumantes Bairrada’: 7.ª edição acontece no dia 7 do mês 7 em Aveiro

Sete é um número mágico, considerado por muitos como o número da perfeição. Porque esta é a 7.ª edição do evento ‘REFRESH’, a Comissão Vitivinícola da Bairrada quis dar-lhe uma nova dinâmica: mudou data e local. Elegeu assim o primeiro Sábado do mês de Julho, precisamente dia 07, e vai levar o evento para novas paragens, de Coimbra a Aveiro. O ‘REFRESH – Espumantes Bairrada – 2018’, evento que junta produtores vitivinícolas e enófilos em torno do espumantes, a bebida rainha da região, vai este ano ter lugar em Aveiro, a “Veneza Portuguesa”, e não em Coimbra, onde voltará para o ano. Entre as 15h00 às 20h00 de dia 07 de Julho, todos os caminhos vão dar à esplanada do Olaria, no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro (edifício da antiga fábrica das telhas Campos) para marcar presença neste que é um evento que marca o Verão enófilo do Centro de Portugal.

À prova vão estar vários espumantes da região (certificados como Bairrada e IG Beira Atlântico), entre brancos, rosés e tintos, com destaque especial para os da categoria Baga Bairrada, uma iniciativa promovida pela Comissão Vitivinícola da Bairrada e lançada há precisamente três anos, com o objectivo de Ler mais

São Domingos Velha Reserva Bruto 2012

São Domingos Velha Reserva Bruto 2012

Há ocasiões para tudo, mas é igualmente verdade que há espumantes que se adaptam a todas as circunstâncias (excepto talvez a um balneário com excesso de ocupantes, cinturadas e socos à mistura). O Velha Reserva (porque estagia pelo menos 48 meses em cave) é um desses exemplares: tem frescura suficiente para poder ser degustado a solo, tem a complexidade para acompanhar umas fatias de queijo ou um frango com arroz de tomate.

Para os que gostam de sobremesas, os doces à base de ovos acompanham perfeitamente (para os gulosos que mandam abaixo 500 gramas de pão de ló de Raiva e outros), mas é importante garantir que está fresco. O nariz de biscoito ajuda a perceber que está aqui um animal complexo. Uma referência que testei à mesa, no balneário e até durante alguns episódios de spinning para ajudar a hidratar.

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São Domingos Elpídio

São Domingos Elpídio

Esta casa habitua-nos a não saber fazer mal, e este espumante é um bom exemplo. A mistura de Arinto e Chardonnay dá-nos um perfil bastante fresco da primeira e os aromas cítricos da segunda embora lá esteja também a maçã verde e a pêra.

As bolhas são bastante cremosas e este bebe-se muito bem a solo (perigo!), mas com marisco ou peixinho também escorrega que eu experimentei. Como aqui também temos glamour e cultura, fiquem a saber que o nome é uma homenagem ao fundador da casa (Elpídio Semedo).

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Quinta do Poço do Lobo Baga@Bairrada 2014

Quinta do Poço do Lobo Baga@Bairrada 2014

Nada como começar 2018 com um bom exemplar da iniciativa Baga@Bairrada, porque há que privilegiar os produtos nacionais e nem tudo foram rosas na passagem de ano.

A Baga dá-lhe complexidade e persistência que casam muito bem com a frescura, com perfil seco que nem é dos meus preferidos mas acaba por estar muito equilibrado. É extremamente perigoso de tão facilmente se deixa beber…

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Espumante da Valados de Melgaço distinguido no 50 Great Sparkling Wines of the World

Espumante da Valados de Melgaço distinguido no 50 Great Sparkling Wines of the World

O Valados de Melgaço Espumante Alvarinho Reserva 2015 Extra Bruto, da produtora da Região Demarcada dos Vinhos Verdes, Valados de Melgaço, acaba de ficar em quinto lugar na lista dos 50 Great Sparkling Wines of the World, na categoria de método tradicional, em que a fermentação é feita em garrafa. Numa prova cega de comparação direta entre várias referências de todo o mundo, este espumante foi distinguido com uma pontuação de 95 pontos e uma medalha de ouro, atribuída apenas aos primeiros oito classificados da categoria. Com uma produção de apenas 3.500 garrafas e um PVP de 16€, o Valados de Melgaço Espumante Alvarinho Reserva 2015 Extra Bruto é um vinho de cor cítrica, bolha fina e persistente com notas de erva, maçã verde e ananás, com uma acidez viva e um final muito seco.

“A Valados de Melgaço tem vindo a afirmar a sua identidade nos vinhos que produz e esta nomeação é resultado disso. A cada ano trabalhamos a casta Alvarinho de forma a elevarmos todas as suas propriedades e alcançarmos todo o seu potencial. Figurarmos na lista dos 50 melhores espumantes do mundo para 2018, é um grande impulso para o posicionamento que pretendemos atingir, nomeadamente na Ler mais

‘Baga Bairrada’ com 20 espumantes: oferta variada e de qualidade para celebrar o Natal e a Passagem de Ano

‘Baga Bairrada’ com 20 espumantes: oferta variada e de qualidade para celebrar o Natal e a Passagem de Ano

O Natal e a Passagem de Ano estão à porta. É tempo de juntar a família e de celebrar! Se o fizermos com espumantes de qualidade e nacionais, tanto melhor. A oferta já é variada na (recente) categoria de espumantes Baga Bairrada: ao todo, são 20 as referências, de entre um leque de dezassete produtores. A escolha é sua!

Estávamos em Julho de 2015, quando a Comissão Vitivinícola da Bairrada (CVB), na pessoa do seu presidente, Pedro Soares, apresentava em Lisboa – na sala da ViniPortugal –, a nova categoria de espumantes da região. De seu nome ‘Baga Bairrada’, chegava a/ao público com cinco referências, de produtores tão distintos como a Adega de Cantanhede, a Aliança Vinhos de Portugal, a Caves do Solar de São Domingos, a Caves São João, e o iniciado produtor Rama & Selas. Passaram pouco mais de dois anos e já são 20 as referências.  Vinte, um número redondo e imponente, a este nível e com esta rapidez de crescimento. Só este ano foram onze os rebentos baptizados de ‘Baga Bairrada’. Os mais recentes completam os dedos de uma mão: ‘Declínio Baga Bairrada branco’ (Agro Paulo Ferreira), ‘Alazão Baga Bairrada Reserva Bruto branco 2015 (Fernando Martins … Ler mais

Vértice Millésime

Vértice Millésime

Quinta-feira à noite, véspera de feriado. Portátil no colo, trabalho em atraso, depois de um jantar rápido. Bolhas que podem acompanhar um prato leve mas que escorregam mesmo a solo. Nariz de pão torrado e ligeiro toque vegetal, bolha muito afinada (para mim é um detalhe muito importante nos espumantes), frescura no ponto certo e muito boa persistência.

Confesso que está no limite do bebível a solo em oposição ao acompanhamento com sólidos, ainda muito – mesmo muito – agradável numa véspera de feriado. Não é da minha região preferida para bolhas (a Bairrada, pois claro), mas é um excelente exemplar das nossas bolhas de qualidade que fazem frente a muitas bolhas com pédigree de outra nacionalidade.

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