A Kopke lançou recentemente um duo de Portos tawny 50 anos: um tawny e um white, estando estas categorias limitadas até agora aos 10, 20, 30 e 40 anos. Se na categoria de 40 anos já estávamos habituados a um patamar de excelência, passamos nos 50 anos para o que é sublime.
Os reflexos esverdeados demonstram tratar-se de um vinho muito velho, acompanhado pelo mogno bem carregado. O nariz é muito intenso e complexo; são muito evidentes as notas de figos secos, especiarias, nozes e tabaco condizentes com envelhecimento muito prolongado.
Li algures que a boca parece interminável – e é a melhor forma de a descrever: boca complexa, frescura evidente, enorme volume de boca marcado por frutos secos e especiarias. Muito mais do que um Porto, é uma verdadeira experiência. Daqui a uns anos será o meu aniversário……
… Ler maisÉ um Douro da região do Alto Douro, subregião do Cima Corgo, feitos por pessoas para pessoas: o Ricardo e a Margarida que, para além do projecto familiar, arregaçaram as mangas para este recente projecto.
O nariz é marcado pela fruta preta e vermelha, e o que me parece ser a violeta da Touriga Nacional. O perfil é ligeiramente seco, com taninos macios, frescura e final médio. Servido um pouco abaixo da temperatura habitual sairá muito beneficiado, e por cá já acompanhou muito bem um pernil assado, um arroz de coelho e até um franguinho porque as análises estão perto…
Conheçam o projecto e a loja online em https://ceirawines.com/
… Ler maisEste vinho é uma homenagem à Mãe do António Parente, que comanda os destinos da Quinta de S. Sebastião, e de alguma forma um reconhecimento a todas as Mães que nos preparam para a vida. Quando, como é o caso, há uma história, deixamos de estar perante apenas um vinho.
É um rosé de cor salmão claro que não devemos correr o risco de beber fresco demais para não atenuarmos os aromas de morango, pêssego, pimenta e biscoito que estão bem presentes envoltos num perfil salino (Arruda dos Vinhos deve estar a cerca de 20Kms do mar) e muito mineral. Não esperava encontrar esta combinação de aromas, que resultam de uvas de Touriga Nacional, Merlot e Castelão.
A boca tem um bom corpo, é bastante fresco e acaba num final longo com aromas de especiarias, amoras e morango. Ainda que a prova tenha sido sem acompanhamento, não tenho dúvidas que se vai comportar muito bem com sólidos de verão.
Vinho oferecido pelo produtor
… Ler maisPara quem gosta de vinhos velhos, as Caves São João são uma fonte de alegrias tanto em termos de qualidade como em termos de quantidade. Em 2013 decidiram colocar à venda uma quantidade enorme de referências anteriores a 2000, o que tem feito as delícias de amantes destes vinhos velhos.
Este branco com 25 anos (!) é amarelo carregado pela idade, não me deu nenhum problema a abri-lo com um saca-rolhas normalíssimo e nem foi preciso decantá-lo para ter um nariz limpo.
Sentem-se aromas a petróleo e borracha primeiro, e alguns minutos depois aparecem a maçã e pêssego compotados, avelãs, nozes e caramelo, se bem que nas várias camadas encontrei uns toques ligeiros a citrinos (!).
A frescura é impressionante para esta idade, a boca é untuosa e elegante e acaba com um final médio com tendência para aparecerem aromas a amêndoas torradas.
Experiência incrível! Combinou às mil maravilhas com uma dourada grelhada.
… Ler maisEstão lá as notas de pão torrado/bolacha do Bical com alguns citrinos e fruta branca. A bolha está afinada e o que mais se sente na boca são os citrinos e vegetais e a frescura do arinto; não exige acompanhamento sólido mas acompanhou muito bem uma dourada grelhada.
Confesso que o 2014 está mais afinado, mas o tempo (quem lho der) parece-me que o vai levar no bom sentido. Venha o verão!
… Ler maisDevia existir uma lei que proibísse os vinhos desta casta de serem bebidos com menos de 10 anos, pelo menos. A cor está ligeiramente marcada pela idade, muito aromático com notas florais e de pêssego maduro, limão, mineral; fumo e petróleo que muito me agradam.
Perfil médio-seco (ligeiríssimo toque adocicado), fresco e com uma boa profundidade; para amantes de evolução (como eu) vai bem a solo, mas deverá ser acompanhamento ideal para sólidos especiados (sim, picantes e tal). Infelizmente, só tenho mais duas de…. 2014.
… Ler maisUm rosé gastronómico, com nariz de frutos vermelhos e alguns toques florais muito elegante com boca muito equilibrada. É um espumante do Douro, longe da região-rainha para os nossos espumantes. A evolução está bem presente mas perfeitamente controlada (é o estilo evoluído-qb que eu tanto gosto).
Pede acompanhamento sólido, mas confesso que a boca elegante e a acidez que parece ter sido esculpida com um bisturi convencem o consumo a solo. Um espumante muito sério!
… Ler maisO Zé Domingues não podia ficar sossegado com o lançamento do Terrunho original (Terrunho Alvarinho 2017), e mandou-se a fazer um espumante de Alvarinho. Estes galegos…
Não é fácil esconder aquela exuberância aromática típica da casta que se pode tornar enjoativa e domesticá-la, mas pela segunda vez a afinação está muito, mesmo muito bem conseguida.
O nariz é de intensidade média com aromas de maçã verde, mentol, pão torrado e mel. O perfil é seco, com a bolha afinada (ajuda a não exponenciar o nariz) e um bom volume de boca. Está lá frescura qb para equilibrar a boca e para garantir que quem tiver a coragem de guardar algumas garrafas em casa não sairá desapontado daqui a alguns anos.
Bolhas todo o terreno, que deixei esquecidas para me salvarem neste período de reclusão forçada, vigiadas pela fotografia antiga do sobrinhão (ele está atento!).
… Ler maisNa categoria dos tawny, a dos 20 anos é a minha preferida; por outro lado, o esta é na minha opinião a melhor relação qualidade-preço se bem que acaba por ser um segmento onde a concorrência é grande.
A minha preferência vai para os tawny brancos (que não abundam), mas não deixo passar a oportunidade de molhar o bico nos tintos. Na minha opinião, o que mais se destaca neste Vasques de Carvalho é o equilíbrio no nariz e na boca. Os aromas habituais de frutos secos (amêndoa torrada), especiarias, compotas e baunilha encontram depois uma frescura de boca e um final longo e aveludado que me deixou impressionado.
Gente, não há dúvidas: está aí o Natal, e este é um excelente representante deste patamar, embora seja acompanhado de uma etiqueta pesada.
… Ler maisEstive na Bairrada durante o fim-de-semana do “Aqui na Bairrada” sem ter participado (o aniversário do sobrinhão tem prioridade), e encontrei por coincidência o António Mendes Nunes e a Joana Pratas durante o pequeno-almoço. Fiquei a saber que o vencedor da grande medalha de ouro foi este espumante mas do ano 2008, do qual sou um consumidor habitual embora o stock esteja em baixo.
Ora, arregacei mangas e, durante o almoço no Rei, fomos obrigados a acabar com as duas últimas de 2007. É evidentemente um espumante que pede companhia à mesa, e não se fez rogado com um arroz de peixe com limão e pregado, seguido do tradicional leitão. O nariz é complexo porque evidencia notas vegetais, fruta vermelha madura e pão torrado.
Na boca é muito evidente a frescura, mas nota-se também que é encorpado e tem um perfil seco, que alinhou bastante bem com uma sobremesa com doce de ovos. As Caves do Solar de S. Domingos continuam a não desiludir na aposta na qualidade; em equipa que ganha….
Não pode faltar em casa, prontinho a abrir.
… Ler maisProvei-o pela mão do Miguel há uns meses, e trouxe para casa alguns exemplares para comprovar o que me pareceu: Chardonnay com bolha muito fina, intensidade aromática muito interessante de citrinos (lima e laranja), pão torrado, pêra e amêndoas.
Muito elegante, equilibrado e com excelente frescura, pede comida para acompanhar; neste caso, uma salada de alface com…. OK, não vou enganar ninguém: um franguinho assado picante que não envergonhou em nada o Messias.
A mousse é muito suave, e fiquei espantado com a cremosidade da boca. A não perder!
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